Um blog sobre amor, poesia, inveja branca e outras coisas idiotas. Não perca seu tempo.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
terça-feira, 18 de outubro de 2011
eles morrerão, eu morrinho
sou o pária
sou a cantora que esquece a ária
no terremoto, fico soterrado dias
quando me acham minhas partes estão frias
no meu enterro vão pessoas que não amei
sou envenenado pelo pajem do rei
o mecenas que não gosta de arte
o marciano que nunca viu marte
sou o condenado a cadeira elétrica
a menina calada hermética
estrela morta que não vai brilhar
sou a prostituta velha que não sabe amar
eu sou pó
sou só
dó
ó
sou a cantora que esquece a ária
no terremoto, fico soterrado dias
quando me acham minhas partes estão frias
no meu enterro vão pessoas que não amei
sou envenenado pelo pajem do rei
o mecenas que não gosta de arte
o marciano que nunca viu marte
sou o condenado a cadeira elétrica
a menina calada hermética
estrela morta que não vai brilhar
sou a prostituta velha que não sabe amar
eu sou pó
sou só
dó
ó
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
doce réquiem
Toda vez que ouço teu peito
Sei que teu coração não bate por mim
Nele sinto cheiro de jasmim
Toda vez que deito no teu leito
Sei que a cama foi desarrumada por outro alguém
Que raptou teu amor e o faz refém
Toda vez que tudo está perfeito
Tu compra jóias pra tua coroa
E me abandona na masmorra
Toda vez que reclamo meu amor
Te vejo sentado no muro, parado, obscuro
Com planos que não me incluem no teu futuro
Sei que teu coração não bate por mim
Nele sinto cheiro de jasmim
Toda vez que deito no teu leito
Sei que a cama foi desarrumada por outro alguém
Que raptou teu amor e o faz refém
Toda vez que tudo está perfeito
Tu compra jóias pra tua coroa
E me abandona na masmorra
Toda vez que reclamo meu amor
Te vejo sentado no muro, parado, obscuro
Com planos que não me incluem no teu futuro
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Nuvem branca
Você de camiseta branca parece uma nuvem. Dessas que, quando surgem, deixam a gente mais feliz. E você faz o sol nascer sorrindo, céu azul, dia lindo. Até a lua fica cheia de vontade de te conhecer. E os pássaros, quanto te veem sozinho, nos teus pés fazem ninho. Tua beleza faz a natureza se envaidecer. Você é fofo como uma montanha de neve. No teu colo deito leve. Poderia até por ti morrer.
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