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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Um verão sem sol

Do sangue que jorra do meu coração,
escrevi este poema.

As palavras soam cacofônicas,
afônicas,
não rima um fonema.

Eu nunca rezei ao Senhor,
essa é a mais pura verdade.
Mas agora, de mãos juntas,
imploro piedade.

Cura-me de tamanha atrocidade.

Devolve meu amor: lindo, largo, lânguido.

Faz voltar a ser cândido
e me proteja da dor.

Põe teu cupido certeiro,
aquele que foi melhor arqueiro.

E juro eu, Senhor:
terás meu eterno louvor.

3 comentários:

  1. Beto, obrigado pelas dicas, papos e por dar ao meu poema uma forma mais dramática.

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  2. O poema estava pronto, nada fiz para alterá-lo. O poeta está pronto, falta apenas deixá-lo vir à luz do sol.

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